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'Paralisia da ONU frente a guerras em Ucrânia e Gaza é alarmante', diz Lula após reunião com Macron

Ao defender o cessar-fogo nos conflitos, presidente rechaçou manifestações antissemitistas e islamofóbicas

Emmanuel Macron, presidente da França, ao lado do presidente Lula em visita ao Brasil (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Emmanuel Macron, presidente da França, ao lado do presidente Lula em visita ao Brasil (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de março de 2024 às 16h38.

Última atualização em 28 de março de 2024 às 17h03.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a postura do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) diante das guerras na Ucrânia e em Gaza, o que chamou de "paralisia alarmante e inexplicável".

Ao defender o cessar-fogo nos conflitos, Lula rechaçou manifestações antissemitistas e islamofóbicas e afirmou que seguirá trabalhando para que a América Latina seja uma região sem conflitos.

"A paralisia do Conselho de Segurança frente às guerras na Ucrânia e em Gaza é alarmante e inexplicável. As teses que questionam a obrigatoriedade do cumprimento da recente determinação de cessar-fogo em Gaza durante o Ramadã corrói mais uma vez a autoridade do Conselho", disse, em declaração à imprensa após reunião bilateral com o presidente da França, Emmanuel Macron, nesta quinta-feira, 28.

"Falar em um mundo baseado em regras que não são multilateralmente acordadas significa retroceder séculos."

De acordo com Lula, no encontro, o Brasil reiterou a "crença inabalável" do país no diálogo e defesa da paz. "Meu governo seguirá trabalhando com afinco para que a América Latina e Caribe continuem sendo uma zona sem conflitos, onde prevaleça o diálogo e o direito internacional", reiterou o líder brasileiro.

Lula voltou a defender a posição brasileira contra qualquer manifestação de antissemitismo e islamofobia. Na avaliação do petista, "não podemos permitir que a intolerância religiosa se instale entre nós".

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