Mundo

Lula ironiza slogan do PSDB: 'é cópia do de Obama'

São Bernardo - Em seu discurso no evento "Emprego e Qualificação Profissional", organizado pelas centrais sindicais na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o slogan da campanha tucana - "o Brasil pode mais". De acordo com o presidente, o slogan dos […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Bernardo - Em seu discurso no evento "Emprego e Qualificação Profissional", organizado pelas centrais sindicais na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o slogan da campanha tucana - "o Brasil pode mais".

De acordo com o presidente, o slogan dos tucanos é uma cópia daquele criado pela campanha do presidente dos EUA, Barack Obama - "Yes, we can" ("sim, nós podemos"). "Eu nunca pensei que, com a inteligência de nossos adversários, eles fossem copiar o slogan do Obama", brincou o presidente.

Lula afirmou ainda que as pessoas que hoje dizem que este País "pode mais" são as mesmas que, em 2002, disseram que o Brasil não tinha tecnologia. "Mas hoje, mais de 70% dos componentes das plataformas de petróleo são nacionais. Quando eles dizem que este País pode mais, nós dizemos que sabemos mais. Não adianta eles copiarem o Obama, que quando o Obama disse que eu 'era o cara', eu respondi que vocês, 180 milhões de brasileiros, é que são 'os caras'", afirmou Lula.

Dilma

A partir do momento em que começou a falar em prol da candidatura de Dilma Rousseff, Lula justificou-se dizendo que poderia ter deixado para a candidata fazer o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2). "Mas eu fiz questão de fazer o lançamento porque eu não quero que ela chegue no governo e enfrente o que enfrentei. Não encontrei nenhum projeto e não encontrei dinheiro em caixa. Passei um ano do meu governo arrumando a casa. Eu não quero que a Dilma faça o que eu fiz, porque, se fosse assim, eu teria brigado pelo terceiro mandato", explicou o presidente, ressaltando desejar que a Dilma faça "mais e melhor" do que ele fez. "Quero deixar para ela uma criança com fraldas limpas para que ela chegue e só comece a ensiná-la."

Em ataque frontal ao pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, Lula disse que há cerca de 15 dias, quando esteve em São Paulo para participar de um congresso de mulheres, o então governador o procurou para pedir sua ajuda na questão da greve dos professores. "Eu falei para ele (Serra) que ele mesmo deveria conversar com a Apeoesp (sindicato dos professores) e que os professores estavam dispostos a negociar, a chegar a um acordo, e o Serra disse que faria isso. Mas qual não foi a minha surpresa quando, no dia seguinte, soube que ele viajou e mandou seu secretário de educação (Paulo Renato Souza) conversar com os professores. O secretário que, quando foi ministro da educação, nunca conversou com os professores", criticou Lula, questionando como poderia haver uma relação harmoniosa desse jeito.

Leia mais sobre as eleições 2010.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEleiçõesEleições 2010Oposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPSDBPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Eleições na Romênia agitam país-chave para a Otan e a Ucrânia

Irã e Hezbollah: mísseis clonados alteram a dinâmica de poder regional

Ataque de Israel ao sul do Líbano deixa um militar morto e 18 feridos

Trump completa escolha para altos cargos de seu gabinete com secretária de Agricultura