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Lula e Boric assinam acordos bilaterais após reunião

Presidente brasileiro sofre pressão por assumir uma posição mais neutra sobre o resultado da eleição na Venezuela

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ao lado do Presidente do Chile, Gabriel Boric (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

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Agência o Globo
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Publicado em 5 de agosto de 2024 às 14h53.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira com o presidente do Chile, Gabriel Boric, e os chefes da Suprema Corte e Congresso chilenos. Ao todo, 17 acordos e tratativas foram assinados na ocasião.

A expectativa é que os dois tenham discutido o resultado contestado da eleição na Venezuela, com a vitória proclamada de Nicolás Maduro.

Diante dos protestos da oposição venezuelana, que tinha como candidato o diplomata Edmundo González, Boric não descartou a possibilidade de fraude no pleito. A consequência foi a expulsão de diplomatas chilenos por Maduro.

Lula, por sua vez, sofre pressão por assumir uma posição mais neutra sobre o pleito venezuelano. Uma carta assinada por 33 ex-presidentes da América Latina e da Espanha pediram a Lula uma posição mais enfática em defesa da democracia na região. Na nota, os signatários afirmam que a soberania popular da Venezuela foi "usurpada" e que o vencedor das eleições do último dia 28 foi Edmundo González Urrutia.

O texto faz um apelo para que Lula reafirme seu "inquestionável compromisso com a democracia e a liberdade, as mesmas de que gozam seu povo, e a fazê-la prevalecer também na Venezuela". E acusa Maduro de desprezar a verdade eleitoral para continuar no poder, "em conluio com os poderes do Estado que estão a seu serviço e sob seu controle", por meio de uma política de Estado repressiva e de violação generalizada e sistemática dos direitos humanos dos venezuelanos.

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