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Lula diz que Trump 'vai tentar tirar proveito' de atentado em comício: 'Isso comove a sociedade'

Presidente afirma que cabe a democratas encontrarem forma de não permitir que republicano angarie votos por meio do episódio

Presidente Lula durante entrevista realizada em 1º de julho para uma rádio da cidade de Feira de Santana (BA) (Agência Brasil)

Presidente Lula durante entrevista realizada em 1º de julho para uma rádio da cidade de Feira de Santana (BA) (Agência Brasil)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 17 de julho de 2024 às 10h23.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 16, que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump "vai tentar tirar proveito" do atentado durante comício na Pensilvânia no último sábado, 13, nas eleições presidenciais.

"Eu, sinceramente, acho que o Trump vai tentar tirar proveito disso. Aquela foto dele com o braço erguido, aquilo se fosse encomendado não saia melhor. Mas de qualquer forma ele vai explorar isso, e cabe aos democratas encontrar um jeito de não permitir que isso seja a razão pela qual ele possa ter votos", afirmou Lula em entrevista à Record.

O petista argumentou que episódios de agressão, como o sofrido por Trump, "comovem a sociedade".

"É importante lembrar que o ser humano normal é mais emoção do que a razão. Então ele fica emocionado, deprimido e [diz]: ‘vou votar no coitadinho’" ressaltou. Lula também reforçou repúdio ao ataque. "E não só com o presidente Trump, é a morte de um prefeito de uma cidadezinha do interior (...) É preciso que a gente volte a ter tolerância".

Trump foi ferido na orelha em ataque durante um comício presidencial. O franco-atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto após efetuar ao menos oito tiros. O ato foi classificado como “tentativa de assassinato”.

Além do republicano, outras três pessoas foram feridas. Uma delas morreu e outras duas sofreram ferimentos graves, segundo autoridades americanas.

O incidente ocorreu dois dias antes da Convenção Nacional Republicana, em que Trump foi confirmado como candidato do partido para as eleições de novembro contra o presidente Joe Biden.

 

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