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Lula confia em vitória de Dilma e prevê "grande Governo"

Pesquisas apontam a petista Dilma como a favorita para o pleito, com as intenções de voto oscilando entre 50% e 56%

Lula lamentou o que chamou de "campanha de ódio" da oposição e disse que a candidata governista foi vítima de preconceitos por ser mulher. (AGÊNCIA BRASIL)

Lula lamentou o que chamou de "campanha de ódio" da oposição e disse que a candidata governista foi vítima de preconceitos por ser mulher. (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2010 às 13h47.

São Bernardo do Campo (Brasil), 31 out (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo, após votar na cidade de São Bernardo do Campo, que a candidata governista à Presidência, Dilma Rousseff (PT), seguirá sua linha política e "fará um grande Governo" se for eleita.

"Não tenho nenhuma dúvida de que ela vai fazer um grande Governo para este país", disse Lula na cidade paulista onde iniciou sua carreira de sindicalista e político na década de 70. Lula, que se mostrou otimista com o resultado das eleições, defendeu um "Governo republicano", no qual governadores e prefeitos da oposição não sejam discriminados, e disse que Dilma "aprendeu isso" com ele.

As pesquisas apontam a petista Dilma como a favorita para o pleito, com as intenções de voto oscilando entre 50% e 56%. Já o tucano José Serra teria, de acordo com as enquetes, algo em torno de 43% da preferência. O presidente lamentou o que chamou de "campanha de ódio" da oposição e disse que a candidata governista foi vítima de preconceitos por ser mulher.

"Temos que aproveitar a campanha para elevar o nível de consciência da população brasileira", disse Lula, que também questionou o peso da religião na campanha, referindo-se sobretudo ao debate em torno do aborto, que tirou votos de Dilma no primeiro turno das eleições.

Na entrada do colégio eleitoral Lula foi abordado por humoristas de um programa de televisão que entregaram a ele um pijama e pantufas, que seriam para ser usados a partir de 1º de janeiro, quando entregará o poder a seu sucessor. O presidente irá acompanhar o desenvolvimento da apuração no Palácio da Alvorada, em Brasília. EFE

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