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Luigi Mangione quebra silêncio sobre acusação de assassinato de CEO

Jovem americano se pronuncia pela primeira vez após ser acusado de matar Brian Thompson, presidente da UnitedHealthcare

Luigi Mangione: jovem de 26 anos segue detido em centro no bairro do Brooklyn (CHARLY TRIBALLEAU/AFP)

Luigi Mangione: jovem de 26 anos segue detido em centro no bairro do Brooklyn (CHARLY TRIBALLEAU/AFP)

Laura Pancini
Laura Pancini

Repórter

Publicado em 15 de fevereiro de 2025 às 12h11.

O americano Luigi Mangione, que enfrenta acusações de assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, quebrou o silêncio sobre o caso em um comunicado divulgado em um site criado pela defesa do jovem de 26 anos.

Em nota, Mangione afirma estar “impressionado e grato” pelas mensagens de apoio recebidas de diversas partes do mundo. “Esse apoio transcendeu divisões políticas, raciais e sociais”, escreveu. “Embora seja impossível responder a todas as cartas, leio cada uma com atenção.”

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Quem é Luigi Mangione?

Luigi Mangione foi preso em dezembro, na Pensilvânia, e inicialmente acusado de posse ilegal de arma e documentos falsificados.

Em Nova York, foi indiciado por 11 crimes, incluindo terrorismo e assassinato em primeiro grau. Segundo a acusação, ele teria matado Brian Thompson, presidente da United Healthcare, em frente ao prédio Hilton Midtown em Nova York.

O advogado de Mangione, Thomas Dickey, questionou a falta de provas concretas. "Não vi nenhuma evidência de que ele seja o atirador", afirmou. “Nosso sistema de justiça exige que a culpa seja provada além de qualquer dúvida razoável, e até agora, não vi nada que cumpra esse critério.”

Mangione segue detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, enquanto aguarda novas audiências.

A defesa do jovem americano promete continuar contestando as acusações. Ela criou um site para centralizar as informações e atualizações do caso, além da mensagem de Mangione. Leia ela na íntegra:

"Estou impressionado por - e grato por - todos que me escreveram para compartilhar suas histórias e expressar seu apoio. De forma poderosa, esse apoio transcendeu divisões políticas, raciais e até mesmo de classe, à medida que o correio inundou o centro de detenção em que estou. Embora seja impossível para mim responder à maioria das cartas, saiba que leio todas as que recebo. Obrigado novamente a todos que reservaram um tempo para escrever. Estou ansioso para ouvir mais no futuro." 

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