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Lufthansa cancela cerca de 1.350 voos por greve de pilotos

Previsão é que 150 mil passageiros sejam prejudicados pela paralisação. A greve abrangerá inicialmente voos de curta e média distância


	Logo da Lufthansa com painel mostrando voos cancelados ao fundo, em Frankfurt: previsão é que 150 mil passageiros sejam prejudicados pela paralisação
 (Daniel Roland/AFP)

Logo da Lufthansa com painel mostrando voos cancelados ao fundo, em Frankfurt: previsão é que 150 mil passageiros sejam prejudicados pela paralisação (Daniel Roland/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 08h02.

Berlim - A companhia aérea alemã Lufthansa cancelou cerca de 1.350 voos em função de uma greve de pilotos que começa nesta segunda-feira às 9h (de Brasília) e terminará amanhã.

A previsão é que 150 mil passageiros sejam prejudicados pela paralisação. A greve, anunciada ontem pelo sindicato Vereinigung Cockpit (VC), abrangerá inicialmente voos de curta e média distância.

Amanhã, os voos de longa distância também serão cancelados. A decisão foi adotada após o fracasso na sexta-feira da última rodada de negociações entre o sindicato e a direção da maior companhia aérea alemã, que quer modificar o sistema de aposentadorias antecipadas dos pilotos.

Foram convidados para a greve os pilotos da Lufthansa e da Lufthansa Cargo, filial de transporte de mercadorias, mas nesta ocasião a Germanwings, a unidade de baixo custo da companhia, não será afetada pelas mobilização.

Segundo números apresentadas pela companhia aérea no final de outubro, as oito greves realizadas pelos pilotos desde o final de março deram um prejuízo de 170 milhões de euros.

Um porta-voz da empresa qualificou ontem a greve de medida "desproporcional" e pediu aos pilotos para que retomem de forma imediata as negociações.

O sindicato atribuiu a decisão a uma atitude de "bloqueio" da Lufthansa, acusada de suprimir "de forma autocrática" no convênio coletivo o sistema de aposentadorias antecipadas em caso de falta de acordo.

A principal reivindicação da categoria é a manutenção do sistema de aposentadorias para os 5.400 pilotos da companhia.

Até agora os pilotos podiam deixar de trabalhar a partir dos 55 anos com 60% de seu salário base. A direção da empresa quer reduzir a idade de aposentadoria para pelo menos 60 anos.

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