As autoridades de Los Angeles, nos Estados Unidos, enviaram policiais fortemente armados nesta terça-feira ao sistema de metrô da cidade, após terem sido informadas a respeito de um suposto ataque terrorista à famosa estação que leva ao parque de diversões dos estúdios Universal.

Dezenas de homens bem equipados e com cães farejadores patrulharam a estação Universal City, horas depois que um homem alertou, em telefonema anônimo, que uma bomba estaria ali nesta terça-feira.

O homem, falando em inglês, transmitiu a ameaça em uma ligação telefônica na segunda-feira de manhã a uma linha pertencente a um governo estrangeiro não identificado, que então passou a informação à divisão anti-terrorista do FBI.

As autoridades indicaram que a pessoa apenas reportou a ameaça, não a fez.

A iminente natureza da ameaça levou as autoridades a organizar rapidamente uma coletiva de imprensa na segunda-feira para informar o público e anunciar que a segurança seria reforçada.

Uma porta-voz do FBI disse nessa terça-feira que a credibilidade da ameaça está sendo investigada, sendo descrita como "muito específica", e que irão rastrear a sua origem.

Em uma tentativa de acalmar a população, o prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, embarcou na estação de metrô da Universal City esta manhã.

"Uma das lições de hoje é que todos podemos ser os olhos e os ouvidos desse sistema e de toda a cidade", disse Garcetti, complementando que o aumento da segurança teve um intuito de "bastante precaução".

Barreiras de cor laranja foram colocadas ao redor da estação, e a polícia revistava aleatoriamente bolsas e mochilas das pessoas que ali estavam.

Alguns passageiros ficaram incomodados com as medidas, enquanto outros simplesmente seguiram a sua rotina sem reclamar das medidas de segurança.

Aproximadamente 145 mil pessoas usam as duas principais linhas de metrô de Los Angeles, declarou o prefeito.

A linha vermelha, à qual pertence a estação Universal City, conecta North Hollywood com a área central e baixa ('downtown') da cidade de Los Angeles, Califórnia.

No ano passado, um e-mail com ameaças provocou o fechamento de uma escola em Los Angeles um dia antes mesmo de que sua autenticidade fosse comprovada.