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Los Angeles, Budapeste e Paris querem sediar Jogos de 2024

Los Angeles, Budapeste e Paris conhecerão quem substituirá Tóquio, que receberá os Jogos Olímpicos de 2020, no próximo dia 13 de setembro de 2017

Budapeste, na Hungria: candidata aos Jogos Olímpicos (Hannah Gleghorn/Stock.xchng)

Budapeste, na Hungria: candidata aos Jogos Olímpicos (Hannah Gleghorn/Stock.xchng)

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EFE

Publicado em 15 de novembro de 2016 às 15h58.

Doha - Três cidades candidatas a receber os Jogos Olímpicos de 2024 - Los Angeles (Estados Unidos), Budapeste (Hungria) e Paris (França) - apresentaram nesta terça-feira, em Doha, as propostas oficiais para organizar o evento.

Primeira a apresentar sua candidatura no Catar, Los Angeles destacou empresas como Instagram e Google, com sede na cidade, que fica no litoral oeste dos EUA, como símbolo de inovação e atratividade para os jovens e potenciais visitantes da cidade.

Além disso, ressaltou a presença de Hollywood e exaltou também as praias e as montanhas de Santa Monica como grandes pontos turísticos.

Os seis representantes norte-americanos, entre eles a atleta californiana Allyson Felix, pediram que os membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) não hesitem em relação à candidatura de Los Angeles, apesar dos "últimos eventos políticos".

"Não duvidem de nós. Nossa diversidade é nossa maior força. Por isso, acredito que nossa cidade representa o que é os EUA", afirmou Felix, em referência à recente eleição do republicano Donald Trump como futuro presidente do país.

"Os Jogos Olímpicos têm a ver com o esporte, não com a política", disse o prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, acrescentando que a cidade já conta com as estruturas necessárias para receber o evento.

Os representantes de Budapeste ressaltaram a solvência econômica da Hungria, a segurança do país e a proximidade das infraestruturas esportivas como principal aposta para ficar com os Jogos de 2024.

"Já investimos cerca de US$ 55 bilhões em infraestrutura e estádios", afirmou durante a apresentação o presidente da candidatura de Budapeste, Balazs Furjes.

O tempo gasto entre as diferentes instalações olímpicas seria de 12 minutos, e a Hungria só precisa construir três sedes para conseguir sediar o evento, disse o representante.

"Uma cidade média que pode ser diferente e ter um custo acessível para os torcedores. Um evento para todos, não só para os maiores e ricos", disse o presidente do Comitê Olímpico Húngaro, Zsolt Borkai.

Já Paris aposta em uma coincidência para ficar com os Jogos Olímpicos: em 2024 serão completados 100 anos desde que a cidade sediou o evento. Além disso, a capital francesa se apresentou como um motor para impulsionar a luta contra a mudança climática e afirmou que as competições esportivas seriam o "acelerador".

Os representantes franceses destacaram as infraestruturas já prontas na cidade, a experiência "incrível" que seria oferecida caso Paris seja escolhida e o multiculturalismo dos habitantes.

"Uma cidade que permite uma mulher filha de imigrantes, porque nasci na Espanha, conseguir chegar à prefeitura é um símbolo de oportunidades e liberdades", afirmou em entrevista à Agência Efe a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

A candidatura francesa também ressaltou que 95% das sedes olímpicas já estão finalizadas. Além disso, segundo a prefeitura, os atletas estariam a "30 minutos dos locais de treinamento. Entre as infraestruturas destacadas na apresentação estão o Stade de France e o complexo onde é disputado o torneio de Roland Garros.

Los Angeles, Budapeste e Paris conhecerão quem substituirá Tóquio, que receberá os Jogos Olímpicos de 2020, no próximo dia 13 de setembro de 2017, em Lima, capital do Peru.

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