Mundo

Lontras ajudam a combater aquecimento global

Em regiões onde há lontras-marinhas, os ouriços-do-mar vivem e se alimentam escondidos, o que diminui o consumo de algas marinhas - responsáveis pela absorção de CO2


	Estudo analisou dados de mais de 40 anos atrás até hoje a respeito da população de lontras-marinhas
 (Wikimedia Commons)

Estudo analisou dados de mais de 40 anos atrás até hoje a respeito da população de lontras-marinhas (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2012 às 16h22.

São Paulo - Enquanto os seres humanos insistem em práticas que lançam cada vez mais CO2 na atmosfera, as lontras-marinhas estão empenhadas - ainda que de forma indireta - em reduzir a quantidade do gás poluente no planeta. Pelo menos é o que aponta pesquisa da Universidade da Califórnia, divulgada no periódico Frontiers in Ecology and the Environment.

Estudo, liderado pelo pesquisador norte-americano Chris Wilmes, mostrou que, nas regiões habitadas por lontras-marinhas, os ouriços-do-mar tendem a viver e se alimentar escondidos, em fendas oceânicas, o que diminui o consumo de algas marinhas - organismos responsáveis pela absorção de grandes quantidades de CO2 da atmosfera. Logo, onde há lontras, há um maior sequestro de gás carbônico.

Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou dados de mais de 40 anos atrás até hoje a respeito da população de lontras-marinhas e de algas na Ilha de Vancouver, no oeste do Canadá. De acordo com Wilmes, a intenção da pesquisa é chamar a atenção da sociedade e, sobretudo, dos governos para a importância da inclusão de programas de preservação às lontras-marinhas em futuros planos de sequestro de carbono e combate ao aquecimento global.

Acompanhe tudo sobre:AnimaisAquecimento globalClima

Mais de Mundo

Um terço dos municípios noruegueses começa a votar na véspera das eleições legislativas

País que mais cresce no mundo, Guiana confirma reeleição de Irfaan Ali como presidente

Às vésperas da Assembleia da ONU, visto brasileiro pode virar alvo de mais restrições dos EUA

Rússia atinge sede do governo da Ucrânia no maior bombardeio da guerra