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Londres treinará tropas ucranianas para combate aos rebeldes

Reino Unido, que já forneceu materiais militares aos ucranianos, vai enviar 75 soldados britânicos para treinar as tropas do país e aumentar sua resistência


	David Cameron: o premiê britânico não acredita que os termos do cessar-fogo estipulados em Minsk serão cumpridos totalmente
 (Oli Scarff/AFP)

David Cameron: o premiê britânico não acredita que os termos do cessar-fogo estipulados em Minsk serão cumpridos totalmente (Oli Scarff/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 18h34.

Londres - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou nesta terça-feira que o Reino Unido enviará equipes militares à Ucrânia para treinar as tropas locais e assessorar Kiev na luta contra os separatistas pró-Rússia.

Cameron disse no parlamento que os soldados britânicos chegarão à Ucrânia nas próximas semanas, e ressaltou que o Reino Unido vai defender com veemência o endurecimento das sanções contra a Rússia caso os termos do cessar-fogo estipulados em Minsk sejam quebrados.

O chefe de governo do Reino Unido afirmou que seu país já entregou a Kiev materiais militares, como óculos de visão noturna e colete à prova de balas, apesar de ressaltar que "ainda não está na fase de fornecer equipamentos letais".

"Vamos enviar equipes para dar assessoria e diversos tipos de treinamento, desde inteligência tática até logística e assistência médica", explicou o primeiro-ministro.

Londres colaborará com Kiev para desenvolver um "programa de infantaria" que aumente a "resistência" das forças ucranianas que combatem no leste do país.

"Isso requereria bastante pessoal, que estará afastado da zona de conflito. Acho que este é o tipo de ajuda que devemos fornecer", afirmou Cameron.

Segundo o primeiro-ministro, serão enviados à Ucrânia 75 membros do exército britânico, que se dividirão em quatro equipes: inteligência, logística, infantaria e médica.

Cameron insistiu que será "profundamente prejudicial" se a União Europeia (UE) não pressionar a Rússia com suficiente força para acabar com seu apoio aos separatistas na Ucrânia.

O premiê britânico afirmou que será um "milagre" se os termos do cessar-fogo estipulados no último dia 12 forem cumpridos totalmente e pediu aos governos europeus para se prepararem para aumentar as sanções contra Moscou, caso o governo russo continue colaborando com o avanço das milícias separatistas. 

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