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Londres pede fim da tensão entre Hamas e Israel

Em entrevista à "BBC", Hague reiterou, como fez ontem, que a origem da crise atual é o lançamento de foguetes por parte do Hamas ao sul de Israel


	Israel matou o comandante militar do Hamas em um ataque aéreo: "Não queremos mais ataques de nenhum lado", ressaltou Hague
 (Ali Hassan/Reuters)

Israel matou o comandante militar do Hamas em um ataque aéreo: "Não queremos mais ataques de nenhum lado", ressaltou Hague (Ali Hassan/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 13h06.

Londres - O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, pediu nesta sexta-feira ao Hamas que "acabe com o terrorismo" e a Israel que "reduzir a tensão" para pôr fim ao enfrentamento entre ambos na Faixa de Gaza.

Em entrevista à "BBC", Hague reiterou, como fez ontem, que a origem da crise atual é o lançamento de foguetes por parte do Hamas ao sul de Israel, ao que o Estado judeu "respondeu".

O ministro afirmou que "o que poria fim mais rápido a isso seria que o Hamas parasse de lançar foguetes", apesar de reconhecer que "Israel também tem responsabilidades".

Em uma conversa telefônica ontem, Hague pediu a seu colega israelense, Avigdor Lieberman, que Israel "faça o possível para reduzir a tensão", que "respeite a legislação internacional" e que "evite vítimas civis", segundo explicou.

O primeiro-ministro, David Cameron, fez o mesmo com o chefe do governo israelense, Benjamin Netanyahu.

Em suas declarações à "Radio 4", Hague advertiu também que uma ofensiva por terra por parte de Israel - com o que ameaça o Estado judeu - poderia levar à perda do apoio internacional, "como ocorreu em conflitos anteriores".

"Não queremos mais ataques de nenhum lado", ressaltou Hague.

O titular do Foreign Office disse que tinha falado também com o governo egípcio para que utilize sua influência a fim de negociar um cessar-fogo nos próximos dias.

Por fim, Hague ressaltou a necessidade de retomar o processo de paz na região, para o qual é necessário, na sua opinião, que os palestinos se reconciliem, que o Hamas proponha um acordo ao terrorismo, que Israel aproveite a oportunidade oferecida e que a comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos, apoie as negociações. 

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