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Londres, Paris e Berlim querem congelar orçamento da UE

Líderes dos países querem medida para ajudar no combate a crise financeira no continente; Itália disse ser contra

David Cameron  deve publicar no sábado um texto conjunto com Sarkozy e Angela Merkel defendendo a medida (Getty Images)

David Cameron deve publicar no sábado um texto conjunto com Sarkozy e Angela Merkel defendendo a medida (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 14h11.

Bruxelas - Grã-Bretanha, França e Alemanha se aliaram na cúpula europeia que finalizou nesta sexta-feira, em Bruxelas, para exigir que se congele o orçamento da UE até 2020, devido à crise econômica e aos tempos atuais de austeridade.

"Amanhã (sábado), (a chanceler alemã), Angela Merkel, (o presidente francês), Nicolas Sarkozy, eu mesmo e outros dirigentes europeus, publicaremos um texto no qual exporemos nossos objetivos" na matéria, declarou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ao final do encontro em Bruxelas.

Outros dois países se uniram à iniciativa: Holanda e Finlândia.

O objetivo é obter "um congelamento em termos reais", isto é, levando em conta a inflação, do orçamento da UE tanto para 2012, 2013, como para entre 2014 e 2020.

As negociações para o próximo orçamento plurianual dos 27 países da UE começarão ano que vem.

"Todos os países europeus devem apertar o cinto para enfrentar os déficits públicos", afirmou Cameron.

O orçamento atual da UE representa cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) europeu.

O chefe do governo italiano, Silvio Berlusconi, considerou por sua vez "inoportuno" lançar iniciativa deste tipo neste momento, que só pode dividir os europeus.

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