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Londres confirma detenção de britânico em Nairóbi

Governo do Reino Unido confirmou detenção de um britânico no Quênia, mas não informou se o caso está relacionado com o ataque ao centro comercial de Nairóbi


	Pessoas fogem de disparos em shopping do Quênia: britânico de 35 anos, aparentemente de origem somali, foi detido na segunda
 (Getty Images)

Pessoas fogem de disparos em shopping do Quênia: britânico de 35 anos, aparentemente de origem somali, foi detido na segunda (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 08h06.

Londres - O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido confirmou nesta quarta-feira a detenção de um britânico no Quênia, mas não informou se o caso está relacionado com o ataque ao centro comercial de Nairóbi, no qual morreram dezenas de pessoas.

"Podemos confirmar a detenção de um cidadão britânico em Nairóbi. Estamos em contato para oferecer ajuda consular", afirmou hoje um porta-voz da chancelaria.

A fonte não deu detalhes sobre quem era o britânico nem onde ocorreu a prisão. O jornal "Daily Mail" divulgou hoje que um britânico de 35 anos, aparentemente de origem somali, foi detido na segunda-feira no aeroporto de Nairóbi.

De acordo com a publicação, o homem, que usava óculos escuros e tinha hematomas no rosto, despertou a atenção dos agentes de imigração do terminal aérea quando embarcaria em um voo da companhia Turkish Airlines.

Segundo as autoridades quenianas, vários estrangeiros teriam participado do atentado terrorista contra o shopping Westgate.

A ministra de Relações Exteriores do Quênia, Amina Mohammed, afirmou na segunda-feira à emissora americana "PBS" que entre os autores do ataque havia "dois ou três" cidadãos americanos e uma mulher britânica, que já teria participado de atentados terroristas.

Após a afirmação de Amina, a imprensa do Reino Unido levantou a possibilidade da britânica Samantha Lewthwaite, viúva de um dos terroristas do atentado de Londres em 2005, estar envolvida na ação em Nairóbi.

Samantha era esposa de Germaine Lindsay, suicida que explodiu a bomba que levava em sua mochila no metrô de Londres em 7 de julho de 2005.

Em Londres, a chancelaria disse que trabalha com as autoridades do Quênia e apoia "as investigações" sobre o atentado, cuja autoria foi assumida pela milícia islâmica Al Shabab.

O grupo disse hoje que um total de 137 reféns perderam a vida durante o ataque ao centro comercial em Nairóbi.

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