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Londres é condenada por proibir uso de crucifixo

A Corte Europeia de Direitos Humanos condenou o Reino Unido por ter proibido uma funcionária de uma companhia aérea de usar um crucifixo


	A britânica Nadia Eweida mostra seu crucifixo em Londres em 15 de janeiro: ela só pôde voltar a trabalhar em 2007, quando a British Airways mudou sua política 
 (Carl Court/AFP)

A britânica Nadia Eweida mostra seu crucifixo em Londres em 15 de janeiro: ela só pôde voltar a trabalhar em 2007, quando a British Airways mudou sua política  (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 12h25.

Estrasburgo - A Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) de Estrasburgo condenou nesta terça-feira o Reino Unido por ter proibido uma funcionária de uma companhia aérea de usar de modo visível um crucifixo durante sua hora de trabalho.

Naida Eweida trabalhava na recepção de passageiros da British Airways. A companhia a proibiu de usar de modo visível seu crucifixo, e a justiça britânica confirmou esta decisão.

Para a CEDH, a justiça concedeu "peso demais" ao pedido da companhia de violar a liberdade de religião.

A British Airways alegou que esta é sua política de uso de uniforme e que não pretendia ir contra a fé dos cristãos.

Eweida só pôde voltar a trabalhar em 2007, quando a British Airways mudou sua política e permitiu, entre outras coisas, o uso visível de crucifixos.

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