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Londres começa transformação urbanística da área olímpica

O espaço que os estádios desmontáveis deixaram livre serão utilizados para a construção de um novo bairro residencial completo


	Londres, na Inglaterra: Duas instalações, o Centro Aquático e o Velódromo, serão transformados em centro públicos de atividades esportivas
 (Getty Images)

Londres, na Inglaterra: Duas instalações, o Centro Aquático e o Velódromo, serão transformados em centro públicos de atividades esportivas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 16h01.

Londres - Uma vez desmontados grande parte das instalações temporárias erguidas para os Jogos de Londres, o Comitê Organizador (Locog) fez nesta terça-feira a entrega do Parque Olímpico de Stratford ao órgão encarregado de transformar o local em uma imensa zona verde e em um novo bairro residencial.

A Arena de Basquete, com capacidade para 12 mil pessoas, a Arena de Polo Aquático, com 5 mil lugares, e as arquibancadas para 17.500 pessoas do Centro Aquático foram retiradas antes que a Corporação para o Desenvolvimento do Legado Olímpico tomasse o controle dos trabalhos no parque.

Com orçamento previsto de 292 milhões de libras (pouco mais de R$ 971 mil), o órgão pretende reabrir o local em 27 de julho de 2013 a primeira fase do Queen Elizabeth Olympic Park, área de jardins que, na primavera de 2014, quando estiver completa, cobrirá superfície de 226 hectares, pouco menos que os tradicionais Hyde Park e Kensington Gardens, que ficam no centro da cidade (250 hectares).

O espaço que os estádios desmontáveis deixaram livre serão utilizados, além disso, para a construção de um novo bairro residencial completo, em uma região ao lesta da capital britânica, há anos degradada, a qual se pretende revitalizar.

O novo bairro, batizado de Chobham Manor terá 850 imóveis, que se somarão aos 2.828 apartamentos da Vila Olímpica, que serão postos a venda depois de remodelados.


Para realizar as operações na região, um dos maiores custos enfrentados pela corporação é a conexão do parque com as cercanias, que faz necessária a construção de ruas e estradas. Além disso, será preciso remodelar 9,5 quilômetros de calçadas, feitas para interligar as instalações esportivas, além de pontes e passagens subterrâneas que precisarão ser adaptadas as novas necessidades.

'Nos pusemos a trabalhar depois dos Jogos para transformar os recintos e retirar as infraestruturas temporárias o mais rápido possível. Agora, deixamos que a corporação continue construindo um parque para as gerações futuras', afirmou James Bulley, responsável de infraestruturas do Locog.

O diretor do órgão, Colin Naish, ressaltou que 'tomar o controle do parque é um grande marco', garantindo que em oito meses o espaço estará aberto ao público.

Hone também comentou sobre as obras no Estádio Olimpico, consideradas complexas. Segundo o presidente da Corporação para o Desenvolvimento do Legado Olímpico, ainda não foi definido que uso será dado ao local, por isso, não foi definida a remodelação a ser feita e sua reabertura pode acontecer apenas 2016.

Duas instalações, o Centro Aquático e o Velódromo, serão transformados em centro públicos de atividades esportivas. 

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