Mundo

Londres: aviação líbia já não existe como força de combate

Sistema de defesa Líbia anti-aérea e suas redes de comando e de controle estão severamente degradados

Os bombardeios iniciados no sábado pela coalizão liderada por americanos desarmaram o ditador destruíram a maior parte de sua força aérea (AFP)

Os bombardeios iniciados no sábado pela coalizão liderada por americanos desarmaram o ditador destruíram a maior parte de sua força aérea (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 21h03.

Londres - A aviação líbia já não existe como força de combate depois dos bombardeios da coalizão, declarou nesta quarta-feira um alto oficial da Força Aérea Real (RAF) britânica.

"De fato, sua força aérea já não existe como força de combate", afirmou o general de divisão Greg Bagwell durante uma visita à base aérea de Gioia del Colle, sul da Itália, onde opera uma parte dos aviões da RAF que participam nas operações da coalizão na Líbia.

Os bombardeios iniciados no sábado pela coalizão liderada por americanos, britânicos e franceses "destruíram a maior parte de sua força aérea", explicou.

"Seu sistema de defesa anti-aérea e suas redes de comando e de controle estão severamente degradados a ponto de podermos operar quase com impunidade em toda a Líbia", acrescentou.

Segundo este general, os ataques tiraram do líder líbio Muamar Kadhafi "os olhos e as orelhas".

"Não sei contra o que dispara, mas não pode nos atingir", assegurou o oficial, ressaltando que os aviões da RAF não sofreram danos.

Bagwell indicou também que as forças da coalizão "vigiam constantemente" as tropas terrestres. "Atacamos cada vez que ameaçam ou atacam civis ou centros populacionais", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasLíbiaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido