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Londres apoia estratégia de Obama para conter jihadistas

O governo britânico apoia o plano do presidente americano de autorizar ataques contra os jihadistas na Síria


	Premiê britânico David Cameron: "apoiamos enfoque que os EUA tomou", disse porta-voz
 (Paul Hackett/AFP)

Premiê britânico David Cameron: "apoiamos enfoque que os EUA tomou", disse porta-voz (Paul Hackett/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 10h14.

Londres - O governo britânico apoia o plano do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de autorizar ataques contra os jihadistas na Síria, mas "não está na etapa" de se unir a essa ação militar, informou nesta quinta-feira a residência de Downing Street.

Em um pronunciamento pela televisão, Obama anunciou na noite de quarta-feira em discurso à nação que estenderá à Síria sua campanha de ataques aéreos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), ao qual seu governo perseguirá "seja onde for".

Em resposta a esta decisão, um porta-voz oficial do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse hoje que o Reino Unido "não está na etapa de tomar" uma decisão sobre sua participação em uma operação desse tipo.

A fonte de Downing Street considerou vital contar com o apoio dos países do Oriente Médio e alertou dos riscos de passar "pelas cabeças" dos líderes da região.

"Apoiamos o enfoque que os Estados Unidos tomou", acrescentou o porta-voz, que destacou a importância de enfrentar à violência dos jihadistas do EI.

Londres não escondeu sua preocupação com a violência do EI depois que os jihadistas decapitaram aos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Fowley, e também ameaçaram assassinar um refém do Reino Unido, David Haines.

A reviravolta dada pelos EUA aconteceu um ano depois que Obama indicou que seu governo não interviria na guerra civil da Síria com bombardeios contra posições de seu regime apesar do uso de armas químicas por parte das forças do presidente Bashar al-Assad.

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