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Locais que protegem imigrantes nos EUA têm verba cortada

Câmara de Representantes dos EUA aprovou lei que nega concessão de verbas a cidades consideradas "santuário" de imigrantes ilegais


	Membros da Câmara de Representantes deixam Capitólio após votação
 (Alex Wong/AFP)

Membros da Câmara de Representantes deixam Capitólio após votação (Alex Wong/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 22h46.

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira uma lei que nega a concessão de verbas para cidades consideradas "santuário" de imigrantes ilegais, onde as autoridades não cooperam com as agências migratórias federais.

Por 241 votos contra 179, a Câmara - controlada pela oposição republicana - aprovou uma lei que deixa sem verbas federais as cidades que ignoram as ordens de detenção contra imigrantes ilegais emitidas pela agência migratória ICE.

"Algumas cidades decidem ignorar nossas leis e isto não é apenas ruim, mas claramente perigoso também", explicou o presidente da Câmara, o republicano John Boehner.

"A Câmara atua hoje para avisar às autoridades locais e estaduais que não permitiremos mais que decidam como e quando vão cumprir as leis desta nação".

O voto na Câmara ocorre três semanas após um polêmico assassinato praticado por um imigrante ilegal que era procurado para deportação, Juan Francisco López Sánchez.

O mexicano, expulso cinco vezes dos Estados Unidos, foi detido em março por venda de maconha e deveria ser deportado pelo ICE, mas em abril obteve a liberdade por decisão do xerife de San Francisco. Três meses depois matou a tiros Katrhyn Steinle, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Segundo o centro de análises Migration Policy Institute, 53% dos 11 milhões de imigrantes ilegais vivem em cidades que limitam ou negam completamente sua cooperação com as autoridades federais da área.

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