Mundo

Lobão prevê licença definitiva para Belo Monte até junho

O cronograma do governo é de que a usina comece a gerar energia a partir de 2015

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 21h22.

Brasilia - O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje que o governo está "absolutamente confiante" na concessão pelo Ibama da licença ambiental definitiva para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, até o final do primeiro semestre deste ano.

O cronograma do governo é de que a usina comece a gerar energia a partir de 2015. De acordo com o ministro, para que não ocorra nenhum atraso no cronograma da construção da usina, a liberação da licença definitiva para a obra precisa ser concedida até o final do primeiro semestre de 2011.

Em evento no Rio de Janeiro, Lobão discursou para representantes do setor energético e falou dos planos do governo para a usina. Ele destacou que o Ibama exigiu mais de 100 condicionantes para dar o aval na construção do empreendimento, e que o governo tem cumprido cada uma delas, "pacientemente".

Lobão criticou ainda a "opinião pública", que tem acusado a União de "não cuidar dos interesses dos índios da região", nas palavras do ministro. Lobão rebateu as acusações, afirmando que a obra não causará deslocamentos de reservas indígenas e que o governo está ciente das necessidades da população nativa da região. "A despeito disso, prosseguiremos", afirmou.

O ministro participou de cerimônia de posse de representantes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e do Conselho da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no Rio de Janeiro.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteEnergia elétricaHidrelétricasLicenças ambientaisUsinas

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia