Lobão: "Eles mostraram interesse em entrar em Belo Monte, mas não tem como isso acontecer agora" (Antonio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2011 às 23h56.
Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou hoje (6) aumento da gasolina, como chegou a ser cogitado nas últimas semanas, por causa das instabilidades no mercado internacional e também pela redução da oferta de álcool anidro na entressafra da cana-de-açúcar. Lobão também previu que o preço do combustível deverá diminuir, pela queda do preço do barril de petróleo no mercado internacional.
“A decisão no momento é de não fazer nenhum reajuste. Hoje mesmo houve uma queda no preço do barril internacional de petróleo. Se já não fazíamos o reajuste com o preço anterior à queda dos 10%, imagine se agora. Nós esperamos que haja, daqui para frente, uma redução nos preços e uma estabilização”, disse.
O ministro participou no Rio da posse dos integrantes do Forum de Secretários de Estado para Assuntos de Energia, na sede do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Bicombustíveis (IBP).
Lobão considerou que, com a colheita da cana, não deverá ocorrer a diminuição do percentual de álcool anidro na gasolina, pois a tendência é a diminuição no preço pelas usinas. “Eu espero que não seja necessário, mas se for preciso reduziremos para 22%, para 20%, para 18%”, afirmou.
Perguntado se a Petrobras não estaria abrindo mão de receitas, ao segurar o preço da gasolina nas refinarias, Lobão disse que não. “A Petrobras está deixando de ganhar mais, não está tendo prejuízo.”