Mundo

Lobão diz que atraso em Belo Monte pode prejudicar o país

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a paralisação das obras


	Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: “Se não conseguirmos uma solução rápida, teremos esse problema grave"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: “Se não conseguirmos uma solução rápida, teremos esse problema grave" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 19h44.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (20) que a possível paralisação das obras da usina Hidrelétrica Belo Monte poderá prejudicar o cronograma da obra. “Se não conseguirmos uma solução rápida, teremos esse problema grave, o que não é bom para ninguém, se perdermos a janela hidrológica e perdermos um ano na construção de Belo Monte, isso tudo custará ao povo brasileiro”, disse Lobão.

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a paralisação das obras por descumprimento à determinação constitucional que obriga audiências públicas com as comunidades afetadas.

“Foi determinada por uma instância da Justiça e nós temos recursos a outras instâncias. É assim que se faz em um regime democrático como o nosso. Temos esperança que esse será um assunto a ser brevemente resolvido”, disse Lobão.

Segundo o ministro, Belo Monte tem o “menor impacto ambiental do mundo” em relação ao potencial da usina. Ele ressaltou que as comunidades indígenas do local não serão afetadas e que os ribeirinhos serão realocados.

Lobão participou da assinatura dos contratos de concessão das usinas hidrelétricas Baixo Iguaçu e São Roque, que devem começar a gerar energia em 2016.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteEnergia elétricaHidrelétricasUsinas

Mais de Mundo

França utiliza todos os recursos para bloquear acordo UE-Mercosul, diz ministro

Por que a economia da Índia se mantém firme em meio a riscos globais?

Banco Central da Argentina coloca cédula de 20 mil pesos em circulação

Brasil é vice-lider em competitividade digital na América Latina, mas está entre os 11 piores