Mundo

Lixo no Rio cresce a cada jogo do Brasil

Na partida da seleção brasileira contra Portugal, cerca de 70 toneladas de resíduos foram retirados das ruas do Rio de Janeiro - quase três vezes mais que no 1º jogo

No Rio, o volume de lixo coletado nas regiões onde há grandes aglomerações de torcedores aumentou a cada partida da seleção brasileira.  (Mark Zastrow)

No Rio, o volume de lixo coletado nas regiões onde há grandes aglomerações de torcedores aumentou a cada partida da seleção brasileira. (Mark Zastrow)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - Em tempos de Copa do Mundo, torcedores decoram suas casas, carros e, principalmente, as ruas e avenidas com bandeirolas verde-amarelas de plástico e papel. E ainda saem às ruas para festejar os resultados. Por isso, esta também é a época em que uma grande quantidade de lixo e de materiais plásticos são produzidos - e desperdiçados -, agredindo o meio ambiente.

No Rio de Janeiro, a quantidade de resíduos coletados nas regiões onde há grandes aglomerações de torcedores aumentou a cada partida da seleção brasileira. Após o primeiro jogo contra a Coreia do Norte (15), foram removidas 27 toneladas de resíduos, a maior parte recolhido de Copacabana, onde está instalado o Fifa Fan Fest, uma arena com telão para exibição dos jogos.

No confronto com a Costa do Marfim (20), os garis coletaram 46 toneladas de detritos dos mesmos pontos de concentração da torcida carioca. Contra Portugal (25), a Companhia de Limpeza Urbana da cidade (Comlurb) removeu 70 toneladas de resíduos.

Em sua página na internet, a Comlurb afirma que o "Rio de Janeiro, uma das sedes da próxima Copa do Mundo, em 2014, precisa exercitar melhor o hábito de cuidar do seu lixo". A empresa pede que os torcedores colaborem para manter mais limpos seus pontos de encontro, depositando o lixo no lugar certo: as cestas coletoras e contêineres cor laranja.

E não é para menos. Segundo uma pesquisa do departamento de turismo da UniverCidade, realizada com 600 estrangeiros, um de cada três turistas apontou a imundície das ruas como o principal ponto negativo de sua estada no Rio, à frente da mendicância (30%) e da violência (20%).

 

Acompanhe tudo sobre:América Latinacidades-brasileirasCopa do MundoDados de BrasilEsportesFutebolMetrópoles globaisPoluiçãoRio de Janeiro

Mais de Mundo

Brasil está confiante de que Trump respeitará acordos firmados na cúpula do G20

Controle do Congresso dos EUA continua no ar três dias depois das eleições

China reforça internacionalização de eletrodomésticos para crescimento global do setor

Xiaomi SU7 atinge recorde de vendas em outubro e lidera mercado de carros elétricos