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Livro do papa reafirma "nascimento virginal" de Jesus

O livro é intitulado "As Narrativas da Infância - Jesus de Nazaré" e está sendo publicado simultaneamente em 21 línguas


	O papa Bento XVI: uma seção do livro tem como título: "Mito ou Verdade Histórica?" A Igreja ensina que Jesus era o filho de Deus e não foi concebido por uma relação sexual
 (©AFP / Alberto Pizzoli)

O papa Bento XVI: uma seção do livro tem como título: "Mito ou Verdade Histórica?" A Igreja ensina que Jesus era o filho de Deus e não foi concebido por uma relação sexual (©AFP / Alberto Pizzoli)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 13h57.

Vaticano - O papa Bento 16 publicou nesta terça-feira a última parte de sua trilogia sobre a vida de Jesus Cristo, com uma narrativa sobre a primeira infância dele, na qual reafirma com força a doutrina do nascimento virginal como uma verdade "inequívoca" da fé.

O livro é intitulado "As Narrativas da Infância - Jesus de Nazaré" e está sendo publicado simultaneamente em 21 línguas. Deve tornar-se um best-seller internacional, como os volumes anteriores.

Dividida em prefácio, quatro capítulos e um epílogo, a obra expõe e analisa as narrativas do nascimento de Jesus até sua apresentação no templo, aos 12 anos de idade.

Os dois volumes anteriores trataram da vida adulta de Jesus e seus ensinamentos públicos.

Uma seção do livro tem como título: "Mito ou Verdade Histórica?" A Igreja ensina que Jesus era o filho de Deus e não foi concebido por uma relação sexual, mas pelo poder do Espírito Santo, uma das partes da divina trindade.

Em linguagem simples, Bento 16 diz que a história do nascimento virginal não é apenas uma reelaboração de antigas lendas gregas ou egípcias e conceitos arquetípicos, mas algo totalmente novo na história.

"É somente a palavra criativa de Deus que propicia algo novo. Jesus, nascido de Maria é integralmente homem e integralmente Deus, sem confusão e sem separação...", escreveu o pontífice.

O papa diz no livro que os católicos deveriam ver a crença no nascimento virginal e a ressureição de Jesus como "pontos cruciais da fé" porque "são sinais inegáveis o poder criativo de Deus".

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