Mundo

Lipsky será o diretor-gerente interino do FMI

Dominique Strauss-Kahn está sob custória policial e não pode ocupar o cargo no FMI

Sob custória, diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi substituído por John Lipsky (Stephen Jaffe/IMF)

Sob custória, diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi substituído por John Lipsky (Stephen Jaffe/IMF)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 08h06.

Washington - John Lipsky assumiu como diretor-gerente interino do Fundo Monetário Internacional (FMI) uma vez que Dominique Strauss-Kahn encontra-se sob custódia policial em Nova York após ser preso sob acusação de estupro, informou neste domingo uma autoridade do fundo. Separadamente, a porta-voz Caroline Atkinson disse que o fundo permanece totalmente funcional e operacional apesar da prisão do diretor-gerente.

Lipsky, tecnicamente o primeiro vice-diretor-gerente, foi efetivado no cargo quando Strauss-Kahn viajou a Nova York para negócios particulares, disse a autoridade. Lipsky estava no domingo cedo em Washington.

O FMI informou no domingo de manhã, por email, que Strauss-Kahn optou por seu advogado particular para lidar com o caso. "O FMI não tem comentários a fazer sobre o caso; todas as indagações serão encaminhadas a seu advogado pessoal e às autoridades pessoais", disse a porta-voz Caroline Atkinson.

Autoridades nos escritórios do FMI estão tentando determinar se alguém substituirá Strauss-Kahn na viagem que ele deveria fazer à Europa, onde se encontraria com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com ministros das Finanças da zona do euro. O principal tópico de discussão seria a crise da dívida soberana da Grécia. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EconomistasEuropaFMIPolíticaStrauss-Kahn

Mais de Mundo

Militares dos EUA autorizam saída voluntária de familiares de tropas no Oriente Médio

Milei confirma mudança da Embaixada argentina para Jerusalém em 2026

Governador da Califórnia enfrenta Trump em público e ganha força para 2028

Secretário do Tesouro dos EUA prevê que pacto com a China 'equilibrará' laços econômicos