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Liga e 5 Estrelas recebem mais tempo para montar governo na Itália

Após reunião com o presidente Sergio Mattarella, dirigentes dos partidos disseram que discussões sobre programa do novo governo ainda estão em andamento

Itália: Liga informou que irá realizar um referendo informal com seus eleitores em 19 e 20 de maio sobre qualquer acordo com o 5 Estrelas (bindalfrodo/Flickr)

Itália: Liga informou que irá realizar um referendo informal com seus eleitores em 19 e 20 de maio sobre qualquer acordo com o 5 Estrelas (bindalfrodo/Flickr)

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Reuters

Publicado em 14 de maio de 2018 às 20h56.

Última atualização em 14 de maio de 2018 às 20h58.

Roma - O partido italiano anti-establishment Movimento 5 Estrelas e a Liga, de extrema-direita, conseguiram nesta segunda-feira mais tempo para montar um governo, em meio a sugestões de que estavam lutando para concordar em um primeiro-ministro para permitir suas políticas de grandes gastos.

Buscando acabar com 10 semanas de impasse após eleições inconclusivas, era esperado que os dois partidos apresentassem seus planos de coalizão e o nome de seu candidato para comandar o novo governo em um encontro com o presidente Sergio Mattarella.

Mas após passar somente 30 minutos no escritório de Mattarella, o líder do 5 Estrelas, Luigi Di Maio, disse a repórteres que o programa ainda é um trabalho em andamento. Ele também se negou a dizer quem pode ser a escolha para primeiro-ministro.

"Nós concordamos que precisamos avançar rapidamente, mas conforme estamos escrevendo o que será o programa de governo para os próximos cinco anos, é muito importante que façamos o melhor possível, então dissemos ao presidente que nós precisamos de mais alguns dias", disse Di Maio.

O presidente concedeu o pedido e, em um sinal de que ainda pode demorar um tempo antes de um novo governo ser instalado, a Liga informou que irá realizar um referendo informal com seus eleitores em 19 e 20 de maio sobre qualquer acordo. O 5 Estrelas também informou que irá colocar qualquer acordo para uma votação online de seus membros.

Os dois partidos buscam implementar grandes cortes de impostos, abolir a impopular reforma da Previdência e introduzir novos programas sociais de pagamentos para a crescente população pobre da Itália.

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