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Líderes muçulmanos e Vaticano condenam ataque em Paris

Papa celebrou missa em memória das vítimas do massacre de Charlie Hebdo massacre, condenando a "crueldade humana" que as pessoas são capazes de fazer


	Papa Francisco: ele tem uma longa história de promover o diálogo inter-religioso
 (REUTERS/Alessandro Bianchi)

Papa Francisco: ele tem uma longa história de promover o diálogo inter-religioso (REUTERS/Alessandro Bianchi)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 18h13.

Cidade do Vaticano - Quatro líderes imãs franceses e o Vaticano emitiram uma declaração conjunta denunciando o massacre na revista em Paris e alertando que o mundo é um lugar perigoso, sem liberdade de expressão.

Eles pediram também que a mídia fosse respeitosa com a religião.

Os líderes muçulmanos estavam em visita ao Vaticano nesta semana, junto com bispos católicos franceses.

O escritório do Vaticano para o diálogo inter-religioso disse que os quatro se uniram ao papa Francisco no ato de condenar a crueldade do ataque, além de pedir aos fiéis que mostrem solidariedade com suas vítimas.

Eles destacaram que o diálogo entre diferentes religiões é a única maneira de eliminar o preconceito.

Além do papa, os signatários foram Djelloul Seddiki, líder da Grande Mesquita de Paris; Tareq Oubrou, diretor da mesquita Bordeaux; Azzedine Gaci, da mesquita Villeurbanne e Mohammed Moussaoui, presidente da União das Mesquitas na França.

O papa Francisco celebrou uma missa em memória das vítimas do massacre de Charlie Hebdo massacre, condenando a "crueldade humana" que as pessoas são capazes de fazer.

Ele pediu orações para as vítimas no início da missa e disse "pedimos para aqueles que são cruéis para que o Senhor possa mudar o seu coração."

O Vaticano tem procurado melhorar as relações com o Islã, que foram inicialmente tensas sob o comando do papa Bento XVI.

Francisco tem uma longa história de promover o diálogo inter-religioso. Fonte: Associated Press.

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