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Líderes europeus e Obama decidem manter sanções à Rússia

Líderes consideraram que as punições devem persistir até que se obtenha uma trégua estável no leste da Ucrânia

Vladimir Putin: obama reiterou o compromisso dos EUA com o povo ucraniano (Mikhail Klimentyev/AFP)

Vladimir Putin: obama reiterou o compromisso dos EUA com o povo ucraniano (Mikhail Klimentyev/AFP)

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EFE

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 11h56.

Berlim - Líderes de Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido, reunidos com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiram nesta sexta-feira, em cúpula realizada em Berlim, manter as sanções impostas contra a Rússia.

Em nota divulgada após o término da reunião e a saída de Obama de Berlim, a Casa Branca disse que os líderes consideraram que as punições devem persistir até que os acordos de Minsk sejam implementados e se obtenha uma trégua estável no leste da Ucrânia.

Obama deixou Berlim, onde tinha chegado na quarta-feira, para se dirigir a Lima, capital do Peru, para participar do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec).

Em seu último encontro com os principais aliados europeus, Obama esteve com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente da França, François Hollande, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, o presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, e o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi.

A visita de Obama à Alemanha esteve marcada pelas incertezas nas relações entre EUA, Europa e o resto do mundo depois da vitória do republicano Donald Trump nas eleições norte-americanas.

Em entrevista coletiva conjunta ontem, Merkel e Obama destacaram o valor das relações transatlânticas e expressaram confiança de que Trump siga o mesmo caminho.

Obama reiterou o compromisso dos EUA com o povo ucraniano e deixou claro que as sanções à Rússia serão mantidas enquanto Moscou não cumprir os compromissos.

Nesse contexto, mostrou "esperança" seu sucessor na Casa Branca adote uma "posição construtiva" em relação ao Kremlin, mas também "realista" e que se oponha à Rússia quando se distanciar dos "valores e normas internacionais".

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