Mundo

Líderes do G8 apoiam por unanimidade nome de Lagarde para FMI

França tomou o cuidado de não se manifestar sobre a questão durante a cúpula do G8 que teve lugar em Deauville

Christine Lagarde tem apoio do G8 para assumir FMI (Julien M. Hekimian/Getty Images)

Christine Lagarde tem apoio do G8 para assumir FMI (Julien M. Hekimian/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h16.

Paris - Os líderes do Grupo dos Oito são unânimes em apoiar a candidatura da ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, para ser a próxima diretora geral do Fundo Monetário Internacional, disse no domingo o ministro do Exterior Alain Juppe.

A França tomou o cuidado de não se manifestar quanto à candidatura de Lagarde durante a cúpula do G8 que teve lugar em Deauville na quinta e sexta-feira.

Juppe disse que Estados Unidos, Rússia, Canadá, Japão e os membros europeus do grupo - França, Reino Unido, Itália e Alemanha - estão firmemente em favor de Lagarde.

"Entre os oito chefes de Estado e de governo, além do presidente da Comissão Europeia e do presidente do Conselho Europeu, que estavam presentes, houve apoio unânime a Christine Lagarde," disse Juppe na televisão Canal+.

O cargo mais alto do FMI está vago desde que Dominique Strauss-Kahn renunciou em função de acusações de tentativa de estupro, que ele prometeu combater.

Lagarde deve viajar ao Brasil ainda neste domingo dentro de sua campanha para conseguir apoio a sua candidatura das economias emergentes, que vêm criticando autoridades da UE por terem sugerido que o novo diretor deve necessariamente ser um europeu.

O único outro candidato declarado é o presidente do Banco Central mexicano, Agustin Carstens.

Acompanhe tudo sobre:Christine LagardeEconomistasEuropaFMIG7 – Grupo dos Sete

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada