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Líderes de UE e Otan vão examinar próximos passos sobre Líbia

Entre as questões a serem consideradas pelos 28 países membros da Otan é a base legal para impor a controversa área de restrição aérea

Qualquer potência internacional que entrar na Líbia matará civis, diz Kadafi (Getty Images)

Qualquer potência internacional que entrar na Líbia matará civis, diz Kadafi (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 23h37.

Bruxelas - A União Europeia e a Otan começarão na quinta-feira dois dias de diálogo intenso sobre a situação da Líbia, com discussões focadas na possível área de "restrição aérea" e como a Europa pode apoiar a transição política no norte da África.

O Pentágono disse na quarta-feira que estava preparando várias opções militares para a Líbia, incluindo a zona de restrição aérea, com planos a serem discutidos pelos ministros de Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bruxelas a partir de quinta-feira.

A Itália, cujas bases poderiam ter um papel importante em qualquer ação militar, disse que apoiará as decisões tomadas pela Otan, a UE e a Organização das Nações Unidas (ONU), abrindo caminho para o envio das forças norte-americanas instaladas em Nápoles, se necessário.

"A Otan não pretende intervir na Líbia, mas pedimos a nossos militares que elaborassem planos para todas as eventualidades", afirmou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, ao canal britânico Sky News.

"Se solicitado e se necessário, podemos responder a curto prazo. Há uma série de sensibilidades na região em relação ao que poderia ser considerada interferência militar estrangeira", ele disse, acrescentando que qualquer ação deve ter uma ampla base de apoio.

Entre as questões a serem consideradas pelos 28 países membros da Otan é a base legal para impor a controversa área de restrição aérea, especialmente se for preciso tomar essa medida sem o apoio da ONU. Nenhuma decisão imediata sobre isso é esperada.

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