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Líderes de invasão do Capitólio são libertados após perdão de Trump

Presidente assinou decreto que revogou prisões no primeiro dia de governo

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 18h19.

Última atualização em 21 de janeiro de 2025 às 18h33.

Os líderes das organizações ultranacionalistas Oath Keepers e Proud Boys foram libertados da prisão nesta terça-feira, 21, graças ao indulto e às comutações que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu ontem aos acusados pela invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

A libertação do ex-líder dos Proud Boys, Enrique Tarrio, e do fundador da Oath Keepers, Stewart Rhodes, é carregada de simbolismo, porque foram as duas organizações que lideraram o ataque e porque a ordem entrou em vigor poucas horas depois de Trump assiná-la.

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Esse perdão presidencial, uma das promessas eleitorais do republicano, foi uma das primeiras ordens executivas que ele assinou e, de acordo com o que ele disse, abrangerá cerca de 1,5 mil dos acusados pela invasão que tentou impedir que a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020 fosse certificada pelo Congresso.

Entre os indultados, aos quais Trump se referiu como “reféns” e "heróis", a ordem destaca a comutação de sentenças para 14 membros de Oath Keepers e Proud Boys, incluindo seus líderes.

Um deles foi Rhodes, condenado a 18 anos de prisão.

Tarrio, por sua vez, foi condenado a 22 anos de prisão pelo crime de “sedição” por um juiz do Distrito de Colúmbia.

Mais de 730 pessoas foram condenadas por seu envolvimento na tentativa de insurreição, de acordo com o Departamento de Justiça, e cerca de 300 ainda estão aguardando julgamento, algumas por crimes violentos, como agressão a policiais.

Quatro pessoas morreram no ataque, e mais de 140 policiais ficaram feridos.

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