Líderes do G20: "Chamamos uma forte resposta internacional a esta grave violação das normas e consequência mundial" indicou a nota líderes do G20 na cidade de São Petersburgo (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2013 às 16h09.
Washington - Os líderes da Austrália, Canadá, França, Itália, Japão, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Espanha, Turquia, Reino Unido e EUA chamaram nesta sexta-feira uma "forte resposta internacional" após o uso de armas químicas na Síria, em comunicado conjunto divulgado pela Casa Branca.
"Chamamos uma forte resposta internacional a esta grave violação das normas e consequência mundial, que envia uma clara mensagem para que este tipo de atrocidade não volte a se repetir", indicou a nota emitida nas margens da cúpula de líderes do G20 na cidade de São Petersburgo.
"Os que perpetraram estes crimes devem assumir a responsabilidade", indica o comunicado.
Os 11 países signatários qualificam o ataque de 21 de agosto nos subúrbios de Damasco de "horrível" e afirmam que a "evidência claramente aponta para o Governo sírio como responsável".
Além disso, os países disseram que respaldaram de forma sistemática seu apoio "a uma contudente resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas", mas reconhecem que o Conselho de Segurança se "encontra paralisado como esteve durante os últimos dois anos e meio".
"O mundo não pode esperar fracassados processos sem fim que só podem levar a um maior sofrimento para a Síria e à instabilidade regional", disseram os 11 países signatários em comunicado.
Os países destacam, além disso, o respaldo aos esforços realizados pelos EUA e outros países para assegurar a proibição do uso de armas químicas".
Por isso, as nações pedem à missão de inspetores das Nações UNidas a apresentar "seus resultados o mais rápido possível", e ao Conselho de Segurança "a atuar em consequência".
O comunicado condena "nos termos mais contundetes" as violações dos direitos humanos de todos os grupos na Síria e insistem no compromisso de buscar "uma solução política que tenha como resultado uma Síria unida, que inclua todas as partes e democracia". EFE