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Líderes da Rússia, Turquia e Irã se reúnem para decidir futuro da Síria

ÀS SETE - À exceção dos EUA, os países são as maiores potências militares em atuação na Síria e decidem o futuro de um país que não participará da decisão

Síria: é provável que Al-Assad aceite qualquer decisão tomada pelos líderes

Síria: é provável que Al-Assad aceite qualquer decisão tomada pelos líderes

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2018 às 06h16.

Última atualização em 4 de abril de 2018 às 07h30.

Três líderes que marcaram a guerra civil na Síria se reúnem para decidir o destino do país e da guerra nesta quarta-feira. Vladimir Putin, da Rússia, Recep Tayyip Erdogan, da Turquia, e Hassan Rouhani, do Irã, se encontram em Ancara para discutir a possibilidade de uma nova constituição para a Síria e estabelecer regiões de segurança e cessar-fogo.

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À exceção dos Estados Unidos — cujo presidente, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que quer suas forças militares fora da Síria — os três países são as maiores potências militares em atuação na Síria e se reúnem para decidir o futuro de um país que não participará da tomada de decisão.

É provável que o ditador sírio Bashar al-Assad, que recebeu forte apoio de Irã e Rússia durante a guerra, aceite qualquer decisão de seus aliados. Irã e Rússia foram os maiores apoiadores do exército de Assad, ajudando a conter insurgências no país com milícias iranianas e poder de fogo aéreo russo.

Os turcos, por sua vez, tinham uma posição diferente na guerra, atuando no norte da Síria contra uma minoria de curdos, que tinham interesse em declarar independência de alguns territórios na Turquia.

Com uma retirada americana, os outros três países estariam contentes com a solução tríade: o Irã teria uma posição beneficiada do Oriente Médio em parceria com a Síria, enquanto Moscou poderia reter uma base aérea no Mediterrâneo.

Para a Turquia, a criação de comunidades habitáveis na Síria pode ajudar a diminuir a leva de refugiados que foi para o país durante a guerra, que já dura 7 anos e deixou mais de 500.000 mortos, além de metade da população síria desalojada.

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