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Líderes apoiam ministro das Finanças e Banco Central

Durante a campanha para o referendo, Carney e Osborne alertaram os líderes do campo a favor da saída que a decisão de deixar a UE afetaria a economia


	União Europeia: Carney foi alvo de um pedido de renúncia de um parlamentar do governista Partido Conservador durante a campanha
 (Francois Lenoir / Reuters)

União Europeia: Carney foi alvo de um pedido de renúncia de um parlamentar do governista Partido Conservador durante a campanha (Francois Lenoir / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 08h31.

Londres - Os líderes da campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia tentaram acalmar as preocupações sobre o futuro econômico incerto do país ao declararem apoio público ao presidente do banco central britânico, Mark Carney, e ao ministro das Finanças, George Osborne.

Durante a campanha para o referendo da semana passada, Carney e Osborne alertaram os líderes do campo a favor da saída que a decisão de deixar a UE afetaria a economia.

Carney foi alvo de um pedido de renúncia de um parlamentar do governista Partido Conservador durante a campanha, e na semana passada a campanha oficial pela saída divulgou um vídeo atacando-o por sua passagem prévia como funcionário do Goldman Sachs.

Mas Boris Johnson, apontado como o favorito para se tornar o próximo primeiro-ministro britânico após levar a campanha pela saída à vitória no referendo, usou seus primeiros comentários públicos desde a votação para fazer elogios ao canadense.

"Pessoas mais sensíveis podem ver que o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, tem feito um ótimo trabalho --e agora que o referendo acabou, ele poderá continuar seu trabalho sem estar na linha de fogo política", escreveu Johnson em coluna no jornal Daily Telegraph, que foi publicada inicialmente na noite de domingo.

O ministro da Justiça, Michael Gove, que liderou a campanha pela saída ao lado de Johnson, elogiou Osborne por dizer logo no início desta segunda que o Reino Unido poderá lidar com as incertezas provocadas pelo resultado do referendo.

"Eu ouvi o ministro e achei suas palavras incrivelmente tranquilizadoras", disse Gove a repórteres. "A declaração do ministro hoje forneceu a tranquilidade que o povo precisa."

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