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Liderança rebelde síria rejeita proposta russa

Conselho da liderança rebelde síria apoiado pelo Ocidente rejeitou a proposta russa de colocar as armas químicas da Síria sob controle internacional


	Rebeldes sírios: para eles, Bashar al-Assad, deve ser responsabilizado depois que a Síria admitiu pela primeira ter a posse de armas químicas
 (AFP / Daniel Leal-Olivas)

Rebeldes sírios: para eles, Bashar al-Assad, deve ser responsabilizado depois que a Síria admitiu pela primeira ter a posse de armas químicas (AFP / Daniel Leal-Olivas)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 08h45.

Beirute - Um conselho da liderança rebelde síria apoiado pelo Ocidente rejeitou a proposta russa de colocar as armas químicas da Síria sob controle internacional, disse o grupo em uma declaração em vídeo.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU reuniram-se em Nova York na quarta-feira para discutir o plano, que teria como objetivo eliminar os estoques de armas químicas da Síria e evitar um ataque militar dos EUA.

"Nós anunciamos nossa rejeição definitiva à iniciativa russa de colocar armas químicas sob custódia internacional", disse Salim Idriss, chefe do Conselho Militar Supremo dos rebeldes, em um vídeo veiculado na Internet na noite de quarta-feira.

Acompanhado por quatro líderes rebeldes, Idriss disse que o presidente sírio, Bashar al-Assad, deve ser responsabilizado depois que a Síria admitiu pela primeira ter a posse de armas químicas --algo que o país diz que precisava para enfrentar o suposto arsenal nuclear de Israel.

"Pedimos que a comunidade internacional não se contente com a retirada de armas químicas, que são um instrumento criminoso, mas que responsabilize o perpetrador e o processe no Tribunal Penal Internacional", disse Idriss.

Mais de 100 mil pessoas morreram no conflito de dois anos e meio de duração na Síria, a esmagadora maioria morta por armas convencionais. O levante começou como um movimento de protesto pacífico contra as quatro décadas de governo da família Assad, mas transformou-se em uma guerra civil após a repressão do governo.

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