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Líder trabalhista britânico promete mais quatro feriados ao ano

Promessa é parte da campanha para as eleições no Reino Unido, antecipadas para 8 de junho

Jeremy Corbyn: "onde Theresa May divide, o trabalhismo reunirá nossas quatro nações" (Peter Nicholls/Reuters)

Jeremy Corbyn: "onde Theresa May divide, o trabalhismo reunirá nossas quatro nações" (Peter Nicholls/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de abril de 2017 às 15h27.

O líder da oposição trabalhista britânica, Jeremy Corbyn, prometeu neste domingo mais quatro dias de feriado ao ano se for eleito primeiro-ministro nas eleições legislativas de 8 de junho.

O objetivo, nas palavras de Corbyn, é permitir aos britânicos "passar mais tempo em família", mas também "celebrar a unidade" do país com feriados nos dias dos santos padroeiros das quatro nações que formam o Reino Unido: Inglaterra (São Jorge), Escócia (Santo André), Gales (São David) e Irlanda do Norte (São Patrício).

"Poucas vezes as quatro nações que constituem nosso grande país estiveram mais divididas que hoje por causa das políticas nefastas deste governo conservador. Onde (a primeira-ministra conservadora) Theresa May divide, o trabalhismo reunirá nossas quatro nações", afirma Corbyn em um comunicado.

As ameaças para a coesão do Reino Unido aumentaram com a votação do Brexit, em junho de 2016, com as reivindicações de independência dos nacionalistas escoceses e a perspectiva de um retorno às fronteiras entre Irlanda do Norte e a vizinha do sul.

Corbyn também insistiu que o Reino Unido tem menos feriados que a maioria dos demais países do G20. Atualmente os ingleses e os galeses têm oito feriados por ano, os escoceses nove e os irlandeses do norte 10.

Os trabalhistas estão muito atrás nas pesquisas para as eleições antecipadas de 8 de junho, convocadas por Theresa May com a intenção de reforçar sua maioria e negociar em melhor posição o Brexit.

Uma pesquisa do instituto ComRes e publicada pelo jornal Sunday Mirror indica que metade dos britânicos apoiam o Partido Conservador, enquanto os trabalhistas não superam 25% das intenções de voto.

Esta é a primeira vez desde janeiro de 1951 que os conservadores alcançam a barreira simbólica de 50% das intenções de voto.

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