Mundo

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Ali Khamenei disse nesta segunda-feira que o mandado de primsão emitido pelo Tribunal Penal Internacional é insuficiente contra o primeiro-ministro-israelense

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei (Anadolu Agency/Getty Images)

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei (Anadolu Agency/Getty Images)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 25 de novembro de 2024 às 08h43.

Última atualização em 25 de novembro de 2024 às 08h44.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou nesta segunda-feira, 25, que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deveria ser condenado à morte, ao considerar que o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o governante há poucos dias é insuficiente.

“Uma sentença de morte deve ser emitida para Netanyahu e os líderes criminosos deste regime (Israel)”, disse Khamenei em um encontro em Teerã com membros do Basij, a milícia paramilitar voluntária fundada por ordem de Ruhollah Khomeini em 1979.

A mais alta autoridade política e religiosa do Irã acusou mais uma vez Israel de cometer crimes de guerra em Gaza e no Líbano com ataques a civis.

Além disso, considerou que seu inimigo ferrenho não está vencendo o conflito contra os seus aliados na região, como os palestinos do Hamas e a milícia libanesa do Hezbollah.

“O bombardeio de casas de civis não é uma vitória. O inimigo não venceu em Gaza ou no Líbano, nem vencerá”, assegurou.

O TPI emitiu na semana passada mandados de prisão contra Netanyahu e o seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.

A decisão foi celebrada pelas autoridades políticas e militares iranianas.

“O veredito do Tribunal Penal Internacional é uma vitória para o povo palestino e libanês”, declarou na sexta-feira o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irã, general Hossein Salami.

As autoridades iranianas não comentaram, por outro lado, o mandado de detenção expedido pela Corte de Haia contra Mohammed Deif, líder militar do Hamas, um de seus aliados.

O TPI não dispõe de uma força policial para prender suspeitos, mas os seus 125 Dstados-membros, incluindo o Reino Unido e os países da União Europeia, têm a obrigação de cooperar com o Tribunal. Nem os Estados Unidos nem Israel fazem parte deste tribunal.

Acompanhe tudo sobre:IsraelHezbollahIrã

Mais de Mundo

México pede que EUA reconheçam que têm 'um problema grave de consumo de drogas'

Rússia considera 'inaceitável' plano europeu para força de paz na Ucrânia

Trump publica carta endereçada a Bolsonaro e volta a criticar processo no STF

Casa Branca responde Lula e diz que Trump não quer ser o 'imperador do mundo'