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Líder político é assassinado no Equador, cinco dias após morte de Villavicencio

Pedro Briones foi morto nesta segunda, de acordo com a imprensa local; polícia ainda não se pronunciou sobre o caso

A informação foi divulgada inicialmente nas redes sociais de uma candidata a deputada, Paola Cabezas (@PaolaCabezasC/ Instagram/Reprodução)

A informação foi divulgada inicialmente nas redes sociais de uma candidata a deputada, Paola Cabezas (@PaolaCabezasC/ Instagram/Reprodução)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de agosto de 2023 às 19h36.

Última atualização em 14 de agosto de 2023 às 19h45.

Pedro Briones, um dirigente partidário do Equador, foi assassinado nesta segunda-feira, de acordo com a imprensa local, menos de uma semana após o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, baleado na saída de um comício em Quito. A polícia ainda não se pronunciou sobre o caso.

Briones, de esquerda, e Villavicencio, de centro direita, eram de campos ideológicos adversários.

Entenda o caso

A informação foi divulgada inicialmente nas redes sociais de uma candidata a deputada, Paola Cabezas, ex-governadora de Esmeraldas. Minutos depois, a candidata à Presidência ligada à corrente de Briones, Luisa González, disse no Twitter que "o Equador vive sua época mais sangrenta".

"Isso se deve ao abandono total por um governo inepto e por um Estado tomado por máfias. Meu abraço solidário à família do camarada Pedro Briones, que caiu nas mãos da violência. A mudança é urgente".

Na fronteira com a Colômbia, a cidade Esmeraldas é hoje disputada por dissidentes das Farc envolvidos com o narcotráfico, e as facções locais, financiadas e apoiadas pelos cartéis mexicanos. Localizado entre Colômbia e Peru, os dois maiores produtores de coca na região, o Equador era historicamente um centro de trânsito de drogas. Hoje, no entanto, quase um terço da cocaína colombiana sai da América do Sul em direção aos Estados Unidos por portos equatorianos

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