Mundo

Líder militar do EI morre em bombardeio no Iraque

O Conselho de Segurança da região autônoma do Curdistão anunciou a morte de um destacado líder do grupo jihadista Estado Islâmico na província de Kirkuk


	Militante do Estado Islâmico: governo curdo identificou o terrorista como Ahmad Abdullah Hassan
 (Reuters)

Militante do Estado Islâmico: governo curdo identificou o terrorista como Ahmad Abdullah Hassan (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 19h03.

Mossul - O Conselho de Segurança da região autônoma do Curdistão anunciou nesta segunda-feira a morte de um destacado líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na província de Kirkuk, no norte do Iraque, em um bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

Em comunicado, o governo curdo identificou o terrorista como Ahmad Abdullah Hassan, apelidado de Abu Huzaifa ou Abu Saif, que era o dirigente militar do EI na região de Al Dabs, ao norte da cidade de Kirkuk, capital da província homônima.

O jihadista morreu hoje em um dos ataques aéreos da coalizão internacional no norte da cidade de Al Huaiya, ao sudoeste de Kirkuk.

O terrorista tinha sido instrutor dos combatentes do EI nessa cidade e no acampamento militar Abu Amre al-Baghdadi, e dirigiu a maioria das atividades militares da organização na área ao noroeste da cidade de Kirkuk.

As autoridades curdas asseguraram que Hassan tinha enviado muitos terroristas suicidas a essa cidade e que representava "uma ameaça e perigo contra a região do Curdistão".

O governo curdo e suas forças, os peshmerga, lideraram a luta contra o EI no norte do Iraque, onde o grupo conquistou a cidade de Mossul e amplas áreas fronteiriças com a região autônoma.

Pouco depois da tomada de Mossul em junho de 2014, o EI proclamou um califado nas regiões do Iraque e da Síria sob seu controle. 

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueIslamismo

Mais de Mundo

Por que as inundações na Espanha deixaram tantos mortos?

Autoridades venezuelanas intensificam provocações ao governo Lula após veto no Brics

Projeto de energias renováveis no Deserto de Taclamacã recebe aporte bilionário da China

Claudia Sheinbaum confirma participação na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro