Mundo

Líder do PSDB diz que aumento da Selic é má notícia

Para Duarte Nogueira, o aumento é uma má notícia para o País "porque inibe investimentos e freia a economia, impactando diretamente no bolso do cidadão"

Nogueira criticou o fato dos juros brasileiros serem um dos maiores do mundo (Agencia Camara)

Nogueira criticou o fato dos juros brasileiros serem um dos maiores do mundo (Agencia Camara)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 21h04.

São Paulo - A liderança do PSDB na Câmara divulgou nota na noite de hoje criticando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual. "O índice, hoje em 12,25%, continua sendo um dos mais altos do mundo. E como serve de referência para o custo dos empréstimos aos consumidores e empresas, mais uma vez quem vai pagar essa conta é a população brasileira", afirmou o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP) na nota.

Para o líder, o aumento é uma má notícia para o País "porque inibe investimentos e freia a economia, impactando diretamente no bolso do cidadão". Ele apontou ainda o que chamou de "gastança em 2010" para eleger a presidente Dilma Rousseff, a desorganização das contas públicas e a falta de planejamento do governo como as causas que levaram o Banco Central a utilizar o aumento da Selic como um "amargo remédio" contra a inflação.

"A expectativa é sobre qual postura o governo adotará de agora em diante. Se segue criando ministérios e secretarias desnecessários, apenas para criar cargos e aumentando a gastança ou se fecha a torneira para evitar novas medidas dessa natureza nas próximas reuniões do Copom. Essa é a única solução para permitir a redução da taxa Selic: diminuir os gastos públicos", disse.

Acompanhe tudo sobre:CopomEstatísticasIndicadores econômicosJurosOposição políticaPartidos políticosPSDBSelic

Mais de Mundo

Eleição na Alemanha mostra avanço da insatisfação e do voto conservador

Análise: eleição mostra que há novos muros na Alemanha

Eleições na Alemanha: conservadores vencem, mas precisam de alianças para governar

Papa Francisco: estado de saúde ainda é crítico, mas sem piora respiratória