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Líder do governo na Câmara defende Bolsa Família 'até para compra de cachaça'

Cândido Vaccarezza destacou que o dinheiro não tem intermediação política e, por isso, o beneficiário pode comprar o que precisa

"Mesmo que uma família compre uma cachaça por mês são 11 milhões ou 12 milhões de garrafas de cachaça. Isso ajuda toda a economia", disse Vaccarreza (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

"Mesmo que uma família compre uma cachaça por mês são 11 milhões ou 12 milhões de garrafas de cachaça. Isso ajuda toda a economia", disse Vaccarreza (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 13h30.

São Paulo - O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou hoje que o Bolsa Família é positivo, mesmo se os recursos forem usados pelos beneficiários para a compra de cachaça. Questionado sobre as afirmações da oposição de que o anúncio do reajuste do benefício tem o objetivo de esconder más notícias, Vaccarezza defendeu o programa.

Ele destacou que o dinheiro não tem intermediação política e, por isso, o beneficiário pode comprar o que precisa. Foi aí que o líder do governo incluiu até a cachaça no tema.

"É um dinheiro que não tem intermediação política, o cidadão vai ao banco e pega seu dinheiro, compra pão para sua família, compra os gêneros de primeira necessidade. Eles (a oposição) brincavam antigamente dizendo que o chefe de família ia lá e comprava cachaça. Nós não vamos incentivar isso, mas mesmo que uma família compre uma cachaça por mês são 11 milhões ou 12 milhões de garrafas de cachaça. Isso ajuda toda a economia", disse Vaccarezza.

O líder do governo afirmou ainda que a decisão do governo de dar um reajuste ao benefício do programa reafirma a intenção da presidente Dilma Rousseff de erradicar a pobreza no País.

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