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Líder do ELN ordena início de cessar-fogo no domingo

O cessar-fogo bilateral foi acertado em Quito, no Equador, sede dos diálogos de paz entre a guerrilha e o governo

ELN: o líder do ELN mostrou "segurança" de que os membros do grupo armado cumprirão a ordem (AFP/AFP)

ELN: o líder do ELN mostrou "segurança" de que os membros do grupo armado cumprirão a ordem (AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 29 de setembro de 2017 às 20h28.

Bogotá - O líder do Exército de Liberdade Nacional (ELN), Nicolás Rodríguez Bautista, ordenou nesta sexta-feira que todos os integrantes do grupo respeitem o cessar-fogo que entra em vigor no domingo, como foi acertado com o governo da Colômbia.

"Hoje, 29 de setembro, ordeno que todas as tropas ao longo do território nacional cessar todo tipo de atividade ofensiva para cumprir cabalmente com o cessar-fogo bilateral pactuado entre o governo nacional e o ELN", disse o líder em uma mensagem transmitida por rádio a todas as unidades dos guerrilheiros.

O cessar-fogo bilateral foi acertado em Quito, no Equador, sede dos diálogos de paz entre as partes, no último dia 4 de setembro, e vai durar até o dia 12 de janeiro do próximo ano.

Na mensagem, o líder do ELN mostrou "segurança" de que os membros do grupo armado cumprirão a ordem porque os guerrilheiros atacam "plenamente" das diretrizes do comando.

"Não tenho nenhuma dúvida da lealdade de todos para cumprir esse compromisso até as últimas consequências", disse Bautista.

O líder do ELN afirmou que não foi fácil obter o acordo para a trégua e que, desde o início da negociação, reforçou a urgência da medida.

"Sem dúvida, não somente se paralisam as ações ofensivas entre as partes, mas também será possível levar importantes alívios humanitários à população colombiana, em particular aos mais humildes e os de zonas de conflito", explicou.

O governo da Colômbia e o ELN enviaram hoje uma solicitação ao Conselho de Segurança para que a ONU participe do mecanismo de supervisionará o cessar-fogo que entrará em vigor no domingo.

Se espera que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, também faça um pronunciamento sobre o assunto ainda hoje.

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