Mundo

Líder do EI ordena que se faça mutilação genital em mulheres

O líder do Estado Islâmico ordenou a prática da mutilação genital nas mulheres do califado proclamado por sua organização


	Abu Bakr Al-Baghdadi: EI justifica ação para "cuidar" da sociedade muçulmana
 (AFP)

Abu Bakr Al-Baghdadi: EI justifica ação para "cuidar" da sociedade muçulmana (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 14h52.

Beirute - O líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, ordenou a prática da mutilação genital nas mulheres do califado muçulmano proclamado por sua organização, segundo um comunicado de seu organismo legal na província síria de Alepo.

Na nota, publicada na internet, a Comissão da Legitimidade em Alepo explica que a ordem "é de cumprimento obrigatório em todas as cidades e regiões", sob controle dos extremistas.

O EI justifica a medida por seu empenho em "cuidar" da sociedade muçulmana e evitar "a expansão da libertinagem e da imoralidade" entre as mulheres.

Para isso, exige que se pratique a mutilação genital das mulheres como - diz - "se fazia antigamente na cidade sagrada saudita de Medina".

O texto deu como exemplo um "hadiz" (dito) do profeta Maomé que narra um encontro que teve um dia com uma mulher que se queixou de que sofreu a ablação e ele lhe respondeu que era bom para ela.

O comunicado do EI, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, data de 11 de julho e informa que é da Comissão Legal do Estado Islâmico do Iraque e o Levante, como a organização se chamava antes.

O grupo reduziu seu nome no final de junho quando proclamou um "califado" no Iraque e na Síria, após ter conseguido avançar tanto em território sírio como em iraquiano.

Acompanhe tudo sobre:IraqueSíriaMulheresEstado Islâmico

Mais de Mundo

EUA impõe sanções aos maiores produtores de petróleo da Rússia

Portugal anuncia suspensão de emissão de vistos de procura de trabalho

China inicia formulação do 15º Plano Quinquenal para definir metas de 2026 a 2030

Pela primeira vez, há registro de mosquitos na Islândia; entenda