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Líder da Al Qaeda pede mais sequestros de estrangeiros

O clérigo nascido no Egito, que se tornou o líder da Al Qaeda no ano passado após a morte de Osama bin Laden, falou em uma mensagem que durou mais de duas horas

Em gravação, Zawahiri também pede que o Egito rompa relações com Israel e abra sua fronteira com Gaza (AFP)

Em gravação, Zawahiri também pede que o Egito rompa relações com Israel e abra sua fronteira com Gaza (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2012 às 09h37.

Dubai - O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu que muçulmanos sequestrem cidadãos de países do Ocidente, juntem-se aos rebeldes na Síria e assegurem que o Egito implemente a lei islâmica sharia, informou neste sábado o SITE Monitoring, citando um vídeo de duas partes postado em sites islâmicos.

O clérigo nascido no Egito, que se tornou o líder da Al Qaeda no ano passado após a morte de Osama bin Laden, falou em uma mensagem que durou mais de duas horas.

"Estamos buscando, com a ajuda de Alá, capturar outros e incitar os muçulmanos a capturar cidadãos de países que estão combatendo os muçulmanos, para que libertem nossos presos", afirmou, elogiando o sequestro de Warren Weinstein, um norte-americano de 71 anos que trabalhava com ajuda humanitária no Paquistão e foi capturado no ano passado.

A mensagem de Zawahiri foi publicada na quarta-feira, disse o SITE, apenas duas semanas depois de o clérigo ter feito um pronunciamento por vídeo pedindo mais protestos contra os Estados Unidos sobre um filme feito na Califórnia que zombava do profeta Maomé.

Em sua nova mensagem, ele pediu que os muçulmanos garantam a continuação da revolução no Egito até que a lei sharia seja implementada, e exortou os muçulmanos que se juntem à revolta contra o presidente Bashar al-Assad, na Síria.

A divulgação dessa mensagem foi atrasada, ele disse, por causa das "condições da dura guerra" no Afeganistão e no Paquistão, onde forças lideradas pelos EUA intensificaram os bombardeios.

O presidente norte-americano, Barack Obama, classificado por Zawahiri como "mentiroso" e "um dos maiores apoiadores de Israel", intensificou o uso de aviões não tripulados para atingir militantes em ambos os países e no Iêmen.

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