Mundo

Licença deve acelerar reorganização de Belo Monte

Substitutos das construtoras que abandonaram o projeto podem ser encontrados mais rapidamente com liberação do Ibama

A usina de Belo Monte terá capacidade de gerar até 11.233 megawatts de energia (Wikimedia Commons)

A usina de Belo Monte terá capacidade de gerar até 11.233 megawatts de energia (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 14h22.

Brasília - A Norte Energia (Nesa), grupo responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, ainda não definiu quem irá substituir as seis pequenas construtoras que devem deixar o consórcio responsável pela construção da usina. José Ailton de Lima, integrante do Conselho de Administração da Nesa, confirmou hoje que as construtoras J.Malucceli, Galvão Engenharia, Cetenco, Contern, Serverg e Mendes Júnior já declararam interesse em deixar o consórcio. Juntas, essas construtoras detém uma participação de 7,25% no grupo que irá tocar as obras da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Nesa, Valter Cardeal, com a liberação da licença de instalação da usina pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a expectativa é de que as negociações para encontrar substitutos para as construtoras que estão deixando o negócio avancem. "Agora estamos com a obrigação de cumprir o cronograma da obra, então teremos dedicação total", disse Candeal. A usina de Belo Monte terá capacidade de gerar até 11.233 megawatts (MW) de energia. Na média, no entanto, a geração será bem menor, de 4.419 MW.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteConstrução civilEnergia elétricaHidrelétricasIbamaIndústriaIndústrias em geralUsinas

Mais de Mundo

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo

Israel e Hezbollah estão a poucos dias de distância de um cessar-fogo, diz embaixador israelense

Exportações da China devem bater recorde antes de guerra comercial com EUA