Mundo

Líbia solta 4 jornalistas do New York Times para a Turquia

EUA pediram que governo turco assegurasse a libertação dos repórteres, que foram detidos na semana passada pelo regime líbio

Muammar Kadafi, ditador da Líbia, cumpriu a promessa de libertar jornalistas (Getty Images)

Muammar Kadafi, ditador da Líbia, cumpriu a promessa de libertar jornalistas (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 12h00.

Ancara - Os quatro jornalistas do New York Times detidos na Líbia foram libertados e entregues à embaixada da Turquia em Trípoli, anunciou nesta segunda-feira o ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu.

Segundo o chanceler, os Estados Unidos pediram à Turquia ajuda para assegurar a libertação dos jornalistas detidos na semana passada pelas forças do governo.

"Graças às autoridades líbias e sua cooperação, os quatro jornalistas do New York Times foram entregues a nossa embaixada", informou Davutoglu à imprensa.

O NYT informou sobre o desaparecimento dos quatro repórteres na quarta-feira. Eles estavam perto da cidade portuária de Ajdabiya durante os combates entre rebeldes e forças do ditador líbio Muammar Kadafi.

Em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira pela rede de televisão americana ABC News, Saif al Islam Kadafi, um dos filhos de Kadhafi, admitiu que um dos jornalistas havia sido detido e seria liberado.

Os jornalistas detidos são Anthony Shadid, correspondente em Beirute e vencedor do prêmio Pulitzer em duas ocasiões, Stephen Farrell, repórter e cinegrafista que em 2009 foi sequestrado pelos talibãs no Afeganistão pelo talibã libertado por comandos britânicos, e dois fotógrafos, Tyler Hicks e Lynsey Addario, ambos com experiência em Oriente Médio e África.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaMídiaPrisõesServiços

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia