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Líbia faz pedido formal de ajuda à Otan

Segundo o secretário-geral da Aliança, o país pediu "conselho e experiência da Otan no campo da construção das instituições de defesa e segurança"

Líbia: na Cúpula de Varsóvia, em julho, os 28 aliados concordaram em ajuda a Líbia (GettyImages/Getty Images)

Líbia: na Cúpula de Varsóvia, em julho, os 28 aliados concordaram em ajuda a Líbia (GettyImages/Getty Images)

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AFP

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 12h01.

O governo de unidade líbio solicitou formalmente à Otan seu conselho em termos de defesa, anunciou nesta quarta-feira o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, cuja organização já apoia a União Europeia em sua missão naval no litoral líbio.

"Recebi um pedido formal do primeiro-ministro líbio Fayez al Sarraj, pedindo conselho e experiência da Otan no campo da construção das instituições de defesa e segurança", anunciou à imprensa.

Na Cúpula de Varsóvia, em julho, os 28 aliados concordaram em ajuda a Líbia, mergulhada no caos desde a queda do regime de Muamar Khadafi em 2011, desde que o governo de unidade líbio solicitasse.

A Aliança Atlântica agora deve debater o pedido do governo de unidade líbio, o único reconhecido pela comunidade internacional, mas que não controla a totalidade do território, cuja parte leste está em mãos de autoridades rebeladas.

Sem contar com forças de segurança regulares, o país, rico em petróleo e com fronteiras porosas, se converteu numa plataforma de contrabando de armas e tráfico de migrantes procedentes da África subsaariana, que tentam chegar à Europa cruzando o Mediterrâneo.

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