Mundo

Libéria tem ao menos 12 mortes por uma doença não identificada

Segundo a OMS e as autoridades do país, estão sendo realizadas análises para identificar a doença, que deu resultados negativos nos exames de ebola

Libéria: "Foram declarados mais dois casos. O balanço global agora é de 21 pessoas doentes, das quais 12 morreram desde domingo 23 de abril", afirmou o porta-voz (Dominique Faget/AFP)

Libéria: "Foram declarados mais dois casos. O balanço global agora é de 21 pessoas doentes, das quais 12 morreram desde domingo 23 de abril", afirmou o porta-voz (Dominique Faget/AFP)

A

AFP

Publicado em 2 de maio de 2017 às 20h31.

Ao menos 12 pessoas morreram em menos de dez dias na Libéria devido a uma doença não identificada que provoca febre e vômitos, e que deu negativo para ebola, informou na terça-feira o Ministério da Saúde liberiano.

Em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira de novos casos desta doença, cujos primeiros pacientes foram identificados no condado de Sinoe, no sudeste da Libéria.

Segundo a OMS e as autoridades do país, estão sendo realizadas análises para identificar a doença, que deu resultados negativos nos exames de ebola e da febre de Lassa.

"Foram declarados mais dois casos. O balanço global agora é de 21 pessoas doentes, das quais 12 morreram desde domingo 23 de abril", afirmou o porta-voz da OMS Tarik Jasarevic.

A Libéria foi um dos três países gravemente afetados pela epidemia de ebola na África Ocidental entre 2013 e 2016.

Em junho de 2016, foi declarado o fim da epidemia na região, depois de ter deixado mais de 11.300 mortos, cerca de 99% deles na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Acompanhe tudo sobre:DoençasLibériaMortes

Mais de Mundo

Hamas diz a Netanyahu que expandir ofensiva em Gaza 'não será fácil' e preço 'será alto'

Governo dos EUA deixa aberta possibilidade de sancionar China por comprar petróleo russo

Milionário morre ao levar chifrada de búfalo durante caça na África do Sul

FBI vai se aliar ao Texas para localizar congressistas democratas que deixaram o estado