Mundo

Liberação de verba sobe após crise com caso Palocci

Presidente Dilma Rousseff aumentou, neste mês, a liberação de "restos a pagar" de emendas propostas por parlamentares, com crescimento de 53% desse tipo de recurso

Só nos últimos dez dias foram liberados R$ 45,3 milhões do total de R$ 103,2 milhões pagos até anteontem, justo quando estourou o escândalo do ministro-chefe da Casa Civil, (Wilson Dias/Agência Brasil)

Só nos últimos dez dias foram liberados R$ 45,3 milhões do total de R$ 103,2 milhões pagos até anteontem, justo quando estourou o escândalo do ministro-chefe da Casa Civil, (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 09h52.

São Paulo - No momento em que o governo enfrenta a insatisfação de partidos da base aliada e com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, sob pressão, a presidente Dilma Rousseff aumentou, este mês, a liberação de "restos a pagar" de emendas propostas por parlamentares. Houve crescimento de 53% na liberação desse tipo de recurso até o dia 25 deste mês em relação a todo mês de abril. Enquanto em maio o governo liberou R$ 103,2 milhões em restos a pagar de 2008, 2009 e 2010, em abril foram pagos R$ 67,3 milhões.

Só nos últimos dez dias, desde que estourou o escândalo do ministro-chefe da Casa Civil, foram liberados R$ 45,3 milhões do total de R$ 103,2 milhões pagos até anteontem. Na base aliada, o PMDB é um dos maiores insatisfeitos com a demora no preenchimento dos cargos de segundo escalão e com o atraso na liberação de emendas de parlamentares.

Segundo levantamento feito no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) pela assessoria técnica do DEM, os R$ 103,2 milhões de restos a pagar de emendas específicas (para obras determinadas) propostas por deputados, senadores e bancadas são a segunda maior liberação nos quase cinco meses de governo Dilma Rousseff.

Na véspera da eleição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, a presidente quitou R$ 148 milhões de restos a pagar até 31 de janeiro. Em fevereiro, a liberação foi de apenas R$ 46,6 milhões. Já em março, depois da aprovação do salário mínimo R$ 545 pela base aliada, Dilma autorizou R$ 66,5 milhões em restos a pagar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Antonio PalocciDilma RousseffEscândalosFraudesGoverno DilmaMinistério da Casa CivilPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

O que é o Projeto Manhattan, citado por Trump ao anunciar Musk

Donald Trump anuncia Elon Musk para chefiar novo Departamento de Eficiência

Trump nomeia apresentador da Fox News como secretário de defesa

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA