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Líbano pede proteção ao seu patrimônio arqueológico após ataques em Baalbek e Tiro

Locais são reconhecidos como Patrimônio Mundial pela UNESCO

Um homem inspeciona a destruição no local de um ataque aéreo israelense na cidade de Tiro, no sul do Líbano, em 29 de outubro de 2024. Israel lançou novos ataques em 28 de outubro em Tiro, informou a mídia estatal libanesa, depois que os militares israelenses ordenaram que áreas da cidade do sul fossem evacuadas e após um ataque anterior que matou sete pessoas. ( Bilal KASHMAR/AFP)

Um homem inspeciona a destruição no local de um ataque aéreo israelense na cidade de Tiro, no sul do Líbano, em 29 de outubro de 2024. Israel lançou novos ataques em 28 de outubro em Tiro, informou a mídia estatal libanesa, depois que os militares israelenses ordenaram que áreas da cidade do sul fossem evacuadas e após um ataque anterior que matou sete pessoas. ( Bilal KASHMAR/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 4 de novembro de 2024 às 13h50.

Última atualização em 4 de novembro de 2024 às 13h51.

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O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, lançou nesta segunda-feira um apelo pela proteção do patrimônio arqueológico do país, depois de Israel ter atacado recentemente as cidades de Baalbek (leste) e Tiro (sul), que abrigam sítios arqueológicos que foram reconhecidos como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Em um comunicado, o chefe do Executivo libanês denunciou que Israel “continuou cometendo crimes de guerra contra diferentes áreas do Líbano e até atacou zonas arqueológicas, algo que por si só é um crime adicional contra a humanidade e que deve ser repelido e impedido”.

Mikati referiu-se especificamente aos ataques a Tiro, uma das metrópoles mais antigas do mundo, localizada no sul do Líbano; e ao leste de Baalbek, que abriga o imponente complexo de ruínas greco-romanas, também declaradas Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Estes bombardeios “causaram o deslocamento de habitantes de cidades inteiras e ameaçam sítios arqueológicos e culturais de valor incalculável”, denunciou o premiê libanês, que reiterou a condenação do seu governo a estas ações “que violam o direito internacional de maneira flagrante”.

“Fazemos um apelo por um cessar-fogo imediato para pôr fim à violência absurda e proteger o patrimônio cultural do nosso país, incluindo os antigos sítios arqueológicos de Baalbek e Tiro”, disse Mikati, que pediu ao Conselho de Segurança da ONU para “tomar medidas rápidas e determinantes” para proteger esses sítios.

“É necessário que trabalhemos em conjunto para garantir a preservação destes locais para as gerações futuras”, ressaltou.

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